Leitores da Folhinha, vocês receberam mais cedo uma edição que veio incompleta e com alguns erros, fruto de uma tentativa minha de editar a Folhinha enquanto estava quase dormindo. Essa aqui é a VERSÃO OFICIAL! Que também pode conter erros, mas não tantos (pelo menos a crônica tem final). Me desculpem pelo transtorno e espero que gostem. 💖
Imperdível! Só essa semana você encontra tudo pela metade do preço aqui na Folhinha! Como tudo já era de graça, agora está de graça em dobro! E tem pra todo mundo, agrados para a família inteira!
Vamos às ofertas! Conselhos de baixa qualidade a preço de banana! Crônicas sobre falta de tempo, energia ou criatividade estão sendo distribuídas na saída e de brinde você ainda leva as indicações da semana em uma embalagem maravilhosa! Ponto de exclamação então! É o que não falta! Eu tento parar de usar mas é impossível anunciando ofertas!!!
A verdade é que inauguro hoje uma série de CRÔNICAS ENCOMENDADAS, porque recebi pedidos de temas de membros da minha família. Não tem nada melhor do que ter um tema já escolhido sobre o qual escrever, como comentou comigo meu tio Cláudio na semana passada. A primeira encomenda é a de hoje, feita por minha prima Ana Clara, também conhecida como a Monnerat que deu certo.
Dizem pelo twitter que o sentido da Black Friday se perdeu, se tornando uma data totalmente comercial. Realmente não é fácil. Primeiro levaram o Natal, depois tiraram a Páscoa de nós. Aí trouxeram o Halloween! O que serão dos nossos feriados no futuro? O dia do servidor público já se encontra ameaçado, afinal em breve não sobrará nada público para ser servido. Só o 8 de março parece estar dando a volta por cima, graças ao trabalho do nosso querido Tiago Iorc.
Ironias à parte, existe um pouco de verdade na afirmação de que o espírito da Black Friday está se esvaindo pelas nossas mãos, afinal agora somos obrigados a assistir lives no YouTube com shows de ofertas para ouvir o código de um cupom que poderá ser usado em poucos minutos! Nunca foi tão trabalhoso gastar dinheiro.
Sinto falta da Black Friday presencial... Do caos à meia-noite em qualquer Lojas Americanas. As balas fini espalhadas por toda parte, cremes para pentear fazendo o público escorregar pelo chão, um estouro repentino assuntando a todos, causado por um desodorante aerosol que despencou do segundo andar, estoques de barra de chocolate, pastas de dente furadas, mais bala fini. Agora, precisamos administrar 25 abas abertas no computador e mais 12 no celular, comparando preços que mudam a cada minuto. E se eu comprar um liquidificador na Amazon e meia hora depois ele estiver em uma oferta relâmpago do Magazine Luiza? Será que eu vou usar uma fritadeira elétrica? E uma batedeira? Esse kit de shampoo e condicionador de qualidade duvidosa vale a pena? Eu me comportei bem o suficiente para merecer um celular novo esse ano? Os carrinhos se enchendo quase que por mágica, parecem fazer o trabalho todo sozinhos. Citando a mim mesma citando Salinger: é difícil manter as faculdades mentais intactas.
Meu conselho gratuito (só essa semana!) para a Black Friday é nem entrar na internet no dia. Vá dar um passeio, ver o movimento, redescobrir a vida lá fora. Atividades indicadas são cerveja com os amigos (já que é sexta-feira), ler um livro (ou ver um reality show), caminhadas na praça e desenho à mão livre. Nada de ofertas, show de prêmios, imperdível, compre agora pela metade do preço. Corra de tudo que for vermelho e preto, não compre a fritadeira, passe alguns minutos contemplando todos os livros que você tem na estante e ainda não leu antes de comprar outros. Acredite em mim, assim vai ser melhor. Chega de comprar itens inúteis e fazer dívidas quando o ano está prestes a acabar. Adeus ao consumismo! O capitalismo que se cuide! Mas se verem uma promo boa de sofá me marquem, estamos precisando muito aqui em casa.
Indicações da semana:
Sendo repetitiva por um bom motivo, deixo outro vídeo da Nátaly Neri por aqui, dessa vez sobre consumo consciente na Black Friday. Me senti culpada por não dar realmente boas dicas sobre como podemos lidar com esse dia de ofertas, então se é isso que vocês precisam, assistam e comprem com consciência coisas que vocês queiram, precisem e possam pagar.
Não sei se ainda dá tempo de ver Duna no cinema, mas, se der, indico ver Duna no cinema. Primeiro que ir no cinema depois de mais de dois anos foi bom demais. Tive a sensação que podia ter mais duas horas de filme e eu ficaria lá feliz assistindo. Daniel (meu namorado e companhia nesse dia no cinema) achou o filme horrível e saímos da sessão parecendo ter visto coisas diferentes (acontece). Mas eu recomendo porque realmente gostei muito, até aprendi a falar o nome do Timothée Chalamet (mais ou menos).
Por fim, essa não é uma recomendação, mas um comentário: ontem vi Harry Potter e a Pedra Filosofal no cinema, em uma sessão comemorativa dos 20 anos de estreia do filme. Com 10 anos, fui no cinema e conheci Harry, Rony e Hermione. Fiquei encantada, li os livros, esperei uma carta (e recebi uma do meu pai), virei fã. Não acho que tenha nenhuma outra coisa no mundo da qual eu seja realmente fã. E claro que estou bem longe de ser a mais dedicada entre os fãs de HP, que podem ser bem dedicados. Mas é um universo que eu amo e que faz parte de mim de muitas maneiras, mas a melhor delas é com certeza dividir esse mundo com meus amigos em tantas conversas, sessões de filme, curiosidade, fofocas e cervejas amanteigadas (minha receita é muito boa 🤤). Por isso, encerro a Folhinha essa semana com uma foto do meu dia de ontem, que foi um daqueles dias em que magia é coisa certa, impossível de duvidar (sim, eu posso ser bem cafona falando de Harry Potter). 💖⚡
Achei esse o melhor encerramento de todos até hoje 🗣️🗣️🗣️🗣️